
sábado, 3 de março de 2012
Sabes que mais? Acredito nas coisas simples. Aliás, eu amo
as coisas simples. Amo ver o sol todas as manhãs, amo ver as flores, amo as
minhas amigas. Amo falar de rapazes com as minhas amigas. Amo sorrir. Amo
cantar, dançar e fazer figuras tristes. Amo ser feliz, sem efeitos
computacionais, apenas felicidade no estado puro. Amo os saltinhos de
contentamento quando algo bom acontece. Amo sentir o meu coração saltar á voz
de alguém que tão bem conheço. Amo conversar, parvoíces, e amo a luta. Não
gosto do que dói, mas amo o que vale o esforço. Amo simpatia, amo carinho, e
principalmente amo quando dizem que me amam. Amo chorar á chuva, amo falar com
as minhas irmãs de longe e amo pensar no que me faz sorrir tantas vezes. Adoro
a minha cara quando não percebo algo, e quando desvio a minha atenção de uma
coisa para outra. Amo tudo. E também há as pessoas que eu amo ter por perto. E
as que eu amava ter comigo. E as que eu amava não ter perdido, as que eu amava
não conhecer, e as que eu amava que me deixassem em paz. Amo o ar livre,
acordar tarde, e queixar-me de acordar tarde, porque o dia está lindo é de
manhã. Gosto quando me dão festinhas no cabelo, quando me abraçam e quando
dizem que sou de confiança. Amo quando me dão razões para amar. Amo o sol, a
lua, e amo quando eles aparecem ao mesmo tempo e a lua está bem branquinha, ali
no meio do céu azul. Amo pensar que o céu é azul. Amo chorar com a minha prima,
andar de baloiço com ela, rir dos meus defeitos e aproveitar as qualidades.
Amo tudo isso, mas gostava que você amasse uma coisa…
Sabe o que é? Eu digo ao teu ouvido…
« Eu »
ℓσѕτ.

E se aceitares, ficas? E se ficares, é para sempre? Não me
deixas, não me largas, não me abandonas?
E assisti a cada sonho derrubado, a cada lágrima que
escorreu pela minha face já tão marcada pelo desgosto e pela raiva de toda uma
tristeza que guardava de modo tão sombrio em meu coração. Coração esse que já
não batia como antes, que tinha perdido a qualidade livre que em sonhos de
outrora tive, e que antes voava como um pássaro que cantava nos corações puros
das crianças, em que tudo é risos, sonhos, sol e uma brisa fresca.
(…)
E sabes o que penso? Talvez um dia saibas, talvez um dia
saibas que foste, és e sempre serás a razão de tal pensamento, a razão de um
certo sorriso num certo momento de alegria. És a esperança que me trouxe quem
sou. E agora partiste do meu lado, mas eu continuo a mesma. A felicidade, essa,
procurarei nalgum lugar que não seja teu, para que não ma tires como me tiraste
a tua preciosa presença, que deixou um buraco tão grande na minha vida.